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Aumento dos casos de queimaduras graves preocupa

Cenário aponta a necessidade para ações de prevenção, com abordagem pedagógica dentro das escolas e campanhas educativas

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De acordo com o Ministério da Saúde, 20 mil pessoas morreram no Brasil, entre 2015 e 2020, devido a queimaduras. Mais da metade dos óbitos foi por queimaduras térmicas, (53,3%) e 46,1% por queimaduras elétricas. Anualmente, cerca de um milhão de queimados são atendidos nos hospitais do país.

Tal cenário aponta a necessidade para ações de prevenção, com abordagem pedagógica dentro das escolas, tele ensino e campanhas educativas, alerta o presidente da Sociedade Brasileira de Queimaduras- Regional MG, Rogério Noronha, ao destacar que alguns acidentes podem ser evitados com iniciativas simples e com a divulgação de informações aos cidadãos sobre os riscos de manuseio de produtos químicos e de limpeza no lar.

Segundo ele, “é fundamental que pais e responsáveis compreendam tais riscos e adotem medidas preventivas”. Entre esses riscos, ele cita a presença de uma criança na cozinha na hora de preparação de alimentos. “Muitas vezes nos deparamos com mulheres cozinhando com uma criança no colo. Esse comportamento está sujeito a riscos, muitos deles podendo levar ao óbito por queimadura”.

Classificação 

As queimaduras são classificadas de acordo com a sua profundidade. As de 1ª grau são as que atingem somente a epiderme (camada superficial da pele). Os sintomas são dor intensa e vermelhidão local, mas com palidez na pele quando se toca.

As de 2º grau atingem as camadas mais profundas da pele. Apresentam bolhas, pele avermelhada, manchada ou com coloração variável, dor, inchaço, desprendimento de camadas da pele e possível estado de choque.

As de 3º grau atingem todas as camadas da pele e podem chegar aos ossos. Apresentam pouca ou nenhuma dor, pele branca ou carbonizada. Nesse sentido, quanto mais profunda e extensa a queimadura, mais graves são os problemas que tendem a causar”, destaca o presidente da Regional Mineira de Queimaduras.

Álcool líquido

Conforme enfatiza, um dos potenciais causadores de acidentes domésticos é o álcool líquido. Este produto tem sido responsável por 44,83% dos óbitos por queimaduras, sendo esta uma das principais preocupação da Sociedade Brasileira de Queimaduras - Regional MG, e do governo.

A forma líquida pode se espalhar antes e durante a combustão, o que não acontece com o álcool na forma de gel. Por isso, o álcool líquido 70% foi proibido de ser comercializado.

O uso do fogo está entre as mais dramáticas de todas as formas de autoextermínio. As tentativas de autoextermínio (sobretudo em mulheres) por queimaduras têm aumentado muito no Estado, devido a inúmeros fatores, como depressão, desesperança, desamparo e desespero.



A seguir, o Rogério Noronha aponta as queimaduras as quais as pessoas estão mais sujeitas:


•Homens - os acidentes de trabalho são as principais, envolvendo ambiente eletricitário, laboral e com a presença de fogos de artifício.


•Mulheres - Além das queimaduras domiciliares, é relevante destacar que a quase totalidade das tentativas de autoextermínio, envolve produtos químicos e alcóolicos.


•Idosos – Acidentes domiciliares.


•Crianças – Da mesma forma que os idosos, é preocupante os acidentes domiciliares, em especial em cozinha: com a de pressão, frituras, acidentes com fogo, acidentes com manejo simultâneo de fogo e álcool, todos íveis de prevenção.

Em caso de acidente, o médico orienta resfriar a queimadura com água corrente em temperatura ambiente e protege-la com um pano limpo para que não tenha nenhuma infecção. Depois disso, buscar atendimento imediato.

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