Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
Rhona Paulynice foi presa sob a acusação de matar seu filho de 6 anos, Ra’myl Pierre crédito: Facebook
A americana Rhona Paulynice, de 41 anos, foi presa naFlórida, nos Estados Unidos, na última sexta-feira (30/5), sob a acusação de matar o filho dela, de 6 anos, Ra’myl Pierre, em um suposto ritual para “expulsar demônios”. O corpo da criança foi encontrado em avançado estado de decomposição, em casa, cerca de 12 dias após a morte.
Ra’myl Pierre foi encontrado morto na própria casa, em avançado estado de decomposição Facebook
O sumiço do menino chamou atenção na escola em que ele estudava. Os funcionários acionaram a polícia porque notaram a ausência prolongada e sem justificativa. Segundo a polícia, os agentes foram até a residência da família e encontraram Ra’myl já sem vida, deitado na cama dele.
Durante entrevista coletiva, o xerife Richard Del Toro afirmou que, em depoimento, Rhonda disse acreditar que Deus a orientou a realizar um ritual de exorcismoem seu filho. “Quando a criança parou de se mexer e morreu, ela acreditava que ele havia sido libertado dos demôniose estava esperando que ele retornasse”, disse.
A causa e o momento exato da morte ainda dependem de exames periciais. Segundo as autoridades, a mulher demonstrava comportamentos instáveis durante a investigação, alternando entre risos e crises de choro enquanto os policiais revistavam a casa. Nos dias que antecederam a descoberta do corpo, Rhonda fez diversas publicações nas redes sociais com conteúdos religiosos e mensagens enigmáticas, que agora são analisadas pelas autoridades.
O blogueiro Renato Ronner noticiou recentemente que Suzane von Richthofen firmou acordo milionário com o SBT para dar depoimento ao documentário sobre o assassinato de seus pais. Segundo o comunicador, ela irá falar de sua relação em família, do crime e de seus anos na prisão.
Reprodução de vídeo SBT
Ainda sem data para lançamento, o documentário sobre um dos crimes mais chocantes da história do Brasil será exibido de forma gratuita no streaming do SBT.
Reprodução
Cumprindo liberdade condicional pelo assassinato dos pais, Suzane von Richthofen está estudando Direito. Em fevereiro de 2024, alunos fizeram fotos dela na última fileira da sala e divulgaram nas redes sociais. Ela está morando em Bragança Paulista, onde é aluna da Universidade São Francisco. Reprodução redes sociais
Em outubro de 2024, Suzane von Richthofen foi eliminada de um concurso para servidora no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Ela se candidatou à função de escrevente técnico judiciário, que tem salário inicial de R$ 6.043, e participou da primeira etapa, quando fez a prova objetiva em Campinas. Porém, seu nome não apareceu na lista de convocados para a segunda fase.
Reprodução redes sociais
Para tentar descolar a imagem de criminosa, Suzane retirou o sobrenome von Richthofen e agora se chama Suzane Louise Magnani Muniz. Mas a ficha criminal migra para o novo nome. E por onde ela a todos sabem quem ela é e os comentários se espalham. Reprodução redes sociais
Outros documentários e filmes sobre o crime protagonizado por Suzane já foram lançados. O terceiro filme sobre o caso estreou em outubro de 2023 na Prime Vídeo. Reprodução Record TV
A produção, um drama de true crime, encerra trilogia da Prime Vídeo sobre o bárbaro assassinato ocorrido em 2002. Divulgação/Prime Video
Os dois primeiros filmes basearam-se nos depoimentos de Daniel Cravinhos ("A Menina Que Matou os Pais") e de Suzane von Richthofen (O Menino Que Matou Meus Pais). Ambos foram lançados em 2021. Divulgação/Galeria Filmes
Já "A Menina que Matou os Pais - A Confissão" é centrado nos bastidores das investigações. Divulgação/Prime Video
Como nos dois filmes anteriores, a atriz Carla Diaz interpreta mais uma vez o papel de Suzane von Richthofen. Reprodução/Instagram@carladiaz
Na produção, os irmãos Cravinhos são interpretados por Leonardo Bittencourt (Daniel Cravinhos) e Allan Souza Lima (Cristian Cravinhos). Divulgação/Prime Video
Bárbara Colen ("Aquarius" e "Bacurau") vive a investigadora de polícia do caso que chocou o Brasil. Reprodução/Instagram
Dirigido por Maurício Eça, a trama revela os os de Daniel Cravinhos, seu irmão Cristian Cravinhos e Suzane Von Richthofen nos dias anteriores ao assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen. Divulgação/Prime Video
Em entrevista ao Splash, do portal UOL, o roteirista Raphael Montes explicou a linha do filme citando uma famosa série. Divulgação
Um thriller investigativo policial, de juntar pista, de DNA, de falar "essa roupa estava aqui, não estava lá". Tem um quê de 'CSI'" Divulgação/Prime Video
A trilogia sobre o Caso Richthofen baseia-se no livro "Casos de Família - Arquivos Richthofen" (editora DarkSide), da roteirista e criminóloga Ilana Casoy. Erik Almeida/Divulgação
O casal Manfred e Marisia Richthofen foi morto a golpes de barra de ferro na noite de 31 de outubro de 2002. Arquivo Pessoal - Wikimédia Commons
Os autores foram os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos a mando da filha do casal, Suzane von Richthofen. O crime ocorreu na casa da família, no Brooklin, zona sul de São Paulo. Youtube Canal PedroKS
Nos primeiros dias, o crime foi tratado como latrocínio (roubo seguido de homicídio). A reviravolta veio dez dias depois, quando os três confessaram o brutal assassinato. Reprodução
Manfred Richthofen, um engenheiro descendente de nobres alemães, e Marisa Richthofen, psiquiatra, formavam uma família de classe média alta. Além de Suzane, eles eram pais de Andreas von Richtofen. reprodução redes sociais
O crime teve como motivação fútil : a contrariedade do casal com o namoro de Suzane e Daniel. Reprodução de TV
Suzane e Daniel foram condenados a 39 anos de prisão, enquanto a pena de Cristian foi um pouco menor, 38 anos. Reprodução de TV
Suzane von Richthofen tem hoje 41 anos e cumpre a pena em regime aberto. Ao deixar o o presídio de Tremembé (SP), ela inicialmente retomou a faculdade de Biomedicina na cidade de Itapetininga, além de ter montado um negócio de costura pela Internet. Reprodução SBT
Em janeiro de 2024, nasceu o primeiro filho de Suzane von Richthofen, fruto do relacionamento com o médico Felipe Zecchini Muniz. Ela chegou a fazer algumas aparições públicas com a nova família. Reprodução Globoplay
Desde janeiro, a polícia esteve na casa da família várias vezes, em eventos relacionados a desentendimentos entre Rhonda e a irmã, que morava com ela. Nenhuma ocorrência anterior envolvia diretamente a criança. A última visita policial havia ocorrido em 17 de maio, um dia antes da data estimada da morte de Ra’myl. Na ocasião, os agentes atenderam a um chamado médico, sem relação com a criança.
Rhonda Paulynice foi formalmente acusada de homicídioem segundo grau, omissão de notificação de morte e alteração de cena de crime. Ela foi encaminhada para a penitenciária do condado de St. Lucie, onde permanece sob custódia.
“É um caso extremamente difícil, especialmente por envolver uma criança de apenas 6 anos, descrita por todos como alegre e muito querida. A perda afeta profundamente toda a comunidade”, declarou o xerife.