Paulo Guerra
Paulo Guerra
CAMINHO DIGITAL

A robótica e a revolução social

A robótica está transformando diversas áreas e pode mudar radicalmente a vida como a conhecemos

Publicidade

Mais lidas

 

A robótica tem avançado a os largos nas últimas décadas, tornando-se um dos pilares da inovação tecnológica no século XXI. Suas aplicações vão do agronegócio aos serviços, ando pela indústria. A diversidade de seu desenvolvimento é impressionante e sua importância, cada vez mais, inegável. Na era da digitalização, compreender como essas máquinas estão moldando o futuro é essencial.

Na agricultura, a robótica se faz cada vez mais presente. Veículos autônomos têm se multiplicado nos campos do mundo inteiro, e o Brasil não é exceção. Eles realizam tarefas como plantio, monitoramento de culturas, colheita e aplicação precisa de defensivos agrícolas. Isso não apenas aumenta a eficiência do trabalho no campo, mas também favorece práticas mais sustentáveis, minimizando o uso de insumos e maximizando a produtividade. O uso de drones integrados com inteligência artificial para o monitoramento de plantações é outra tendência em crescimento.

 

Os robôs industriais, pioneiros na era da robótica, hoje já beiram o status de peças de museu. Sua evolução foi tão significativa que estão presentes em praticamente todas as linhas de produção. É difícil encontrar alguém do setor que não possua, ou não deseje possuir, robôs no chão de fábrica. Isso porque ninguém mais abre mão do aumento de eficiência e da redução de custos proporcionados por essas máquinas. Além de otimizar a produção, esses sistemas automatizados reduzem a exposição dos trabalhadores humanos a riscos, ao assumirem tarefas perigosas ou repetitivas.

Fora do setor industrial, a robótica também tem transformado os serviços. Na medicina, robôs cirúrgicos já realizam procedimentos com precisão milimétrica, reduzindo o tempo de recuperação dos pacientes e aumentando as taxas de sucesso. Além dos braços robóticos mais conhecidos, como o Da Vinci, surgem equipamentos ainda mais sofisticados. O Íon, por exemplo, com seus incríveis 2 mm de diâmetro, consegue ar vasos pulmonares diminutos, escaneá-los e até realizar biópsias de eventuais nódulos encontrados. E o que dizer dos nanorrobôs suecos, que alcançaram 70% de sucesso na destruição de células cancerígenas? Se 2 mm já impressionam, imagine um robô um milhão de vezes menor do que 1 mm.

Como toda inovação, a robótica também apresenta desafios relevantes do ponto de vista social e econômico. Quanto mais avançam, mais frequentes se tornam as discussões sobre o futuro do trabalho e o papel do ser humano na cadeia produtiva. Por isso, é fundamental que o avanço tecnológico seja acompanhado de um debate ético sobre o papel dos robôs em nossa sociedade.

Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia

Um relatório publicado pela consultoria McKinsey estima que até 2030 cerca de 800 milhões de empregos deixarão de existir devido à automação. Isso pode provocar uma onda de desemprego e subemprego, sobretudo nas camadas mais vulneráveis da sociedade. Por essa razão, é imprescindível analisar o papel da tecnologia sob a ótica da inclusão e da equidade. O equilíbrio é difícil, mas essencial.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

Tópicos relacionados:

industria robos robotica tecnologia

Parceiros Clube A

Clique aqui para finalizar a ativação.

e sua conta

Se você já possui cadastro no Estado de Minas, informe e-mail/matrícula e senha. Se ainda não tem,

Informe seus dados para criar uma conta:

Digite seu e-mail da conta para enviarmos os os para a recuperação de senha:

Faça a sua

Estado de Minas

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Aproveite o melhor do Estado de Minas: conteúdos exclusivos, colunistas renomados e muitos benefícios para você

Assine agora
overflay